Tornar-nos ponte, meio crendo no vazio absolutamente palpável de nós. Nós, Paris(íamos) nus revelados pela indecência do fotógrafo. Oniricamente. Metade compreendidos, metade na escuridão. Nesse universo crescente há o quê de mais importante corta: a presença insuportável de nós mesmos num silêncio ecoente.
Ao alvorecer, abrem-se caminhos tão longíquos, quanto nós do sol. Seguem-se esquinas, ruas, quadras e deparamo-nos com o rio, rio de curso alheio.