quarta-feira, 20 de julho de 2011

Karma

Porque essa música está em alto e bom som na minha cabeça nos últimos dias...




"For a minute there, I lost myself, I lost myself
Phew, for a minute there, I lost myself, I lost myself"


Não exatamente o que se fala, mas o modo como se fala.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Toda e qualquer palavra

Em primeiro lugar, gostaria de pedir permissão ao Marcus para "me encher de mim mesma".

Poucas pessoas sabem que eu simplesmente não apreciei um dos maiores ritos de passagem para a vida adulta: o ingresso na vida universitária. Acho que talvez só a minha terapeuta tenha dimensão do que foi a frustração de passar no vestibular. Todo mundo comemorando e a gauche (fã do Drummod na época) chorando. Bem... eu devia saber que alguma coisa tava muito errada naquilo tudo.

Mesmo às avessas sabor.

Vazia (palavrinha que anda atormentando a minha vida nos últimos tempos). 

VAZIA.

Toda a chuva passou a ser oblíqua.
Todo o Uruguai me lembra o Guillermo.
Todo a palavra me lembra do seu significado, do seu significante e da arbitrariedade.
Toda verossimilhança é construída.
Toda gramática histórica me lembra de como eu gosto de história e da evolução das palavras.
Todo latim est útil e lindo.
Toda leitura é uma recriação.
Toda coerência é baseada em conhecimento externo, unidade semântica, progressão temática, não contradição e na clara relação entre os termos.
Toda palestra me lembra de pedir certificado.
Todo suco de morango me lembra o fim do período.
Toda a pedagogia me dá sono.

Meus sinceros agradecimentos a:
Marcus Motta, Guillermo Giucci, José Carlos Barcellos, Carmem Lúcia, Zinda Vasconcelos, Victor Hugo, Carlinda Pate, João Cézar, Denise Brasil, Rodolfo (de Magistério: Carreira e Mercado de trabalho), professora maluca de psicologia da educação que gritava com os alunos para não chamarem ela de professora, Bruno Deusdará, André Valente, Nícia de Andrade, Tedesco, Dulce, Jason Campelo.