Tornar-nos ponte, meio crendo no vazio absolutamente palpável de nós. Nós, Paris(íamos) nus revelados pela indecência do fotógrafo. Oniricamente. Metade compreendidos, metade na escuridão. Nesse universo crescente há o quê de mais importante corta: a presença insuportável de nós mesmos num silêncio ecoente.
Ao alvorecer, abrem-se caminhos tão longíquos, quanto nós do sol. Seguem-se esquinas, ruas, quadras e deparamo-nos com o rio, rio de curso alheio.
8 comentários:
Garota do Instante,
Parabéns pela estréia. Esse barco aí (que pára do lado da calçada possível na foto de uma Paris em verbo que só é conjugada no seu texto) parece estar vazio. Não está. Tanto o barco deitado na água sucinta, quanto a cidade que emerge do seu verbo, são também mensagens, estranhas. Enviadas em uma garrafa, de alguém naufragado numa água trêmula.
"a presença insuportável de nós mesmos num silêncio ecoente." Que coisa linda garota. Não vou me estender nos comentários, até porque não quero que percebam que não sei conversar com a devida altura dos textos. Posso dizer, humildemente, que fico feliz pelo nascimento dessa página rara,que,apesar de inverno,nos deu a honra de se ver florescer (flor,folha e página). Virei aqui sempre, buscando novos instantes igualmente mágicos.
Garota,
Divulgue seu blog no Orkut. Mais pessoas precisam conhecer toda essa vida que você esconde.
Beijos.
Legal =D ... a foto e o texto, apesar de não tê-lo compreendido completamente xD
Favoritei já =]
"Virei aqui sempre, buscando novos instantes igualmente..." confusos ^^
Beijos
Garota,
Adorei o texto... só conheci o blog agora, mas já tou com vontade de te ler mais. =P
Não pare de escrever por aqui.
A foto me lembrou a segunda guerra mundial e a cor me lembrou as crianças que lá morreram. O texto me fez entender que sou ignorante o suficiente para não me permitir comenta-lo.
Por obrigação cá estou!
"Metade compreendidos, metade na escuridão." Por mim, totalmente na escuridão. Gostaria de enxergar o escuro, o tenebroso. Gostaria de olhar e absorver a vida baseado em acordes menores, vislumbrar a indecisão e entender que em um rio pode habitar várias vidas e que pode sobreviver sem a minha presença.
Desculpe, pensei no texto mas não deu pra esquecer a foto.
atualizar as vezes é bom viu/11 ehehhe.. abraços....
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